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4 tendências para o mercado das hospedagens no Brasil

Os nômades digitais são pessoas que aderiram ao modelo de trabalho “officeless”, podendo, por meio da internet/tecnologia, trabalhar de qualquer lugar do mundo. Diferente do home office, a ideia do nomadismo digital é poder ter a liberdade de viajar enquanto trabalha e ter novas experiências sem abrir mão da carreira .

Esse estilo de vida tem se tornado ainda mais popular desde o início da pandemia, em 2020, impulsionado pela necessidade de adaptação do mercado de trabalho. De acordo com uma pesquisa feita pelo Booking.com com 20 mil viajantes de 28 países, o termo “bleisure” – que se refere a viagens que misturam negócios e lazer – está cada vez mais popular no Brasil, já que 58% dos brasileiros responderam que vão estender suas viagens de trabalho para aproveitar as folgas e 43% buscam reservar um lugar onde também possam trabalhar.

Além disso, uma pesquisa realizada pelo Grupo Accor em janeiro deste ano constatou que o número de pessoas que procuram outros lugares para trabalhar, sejam hotéis, coworkings ou cafés, passou de 7% para 21% após a pandemia. Os motivos para essa busca variam entre ter uma estrutura de escritório mais adequada, encontrar um ambiente mais agradável para trabalhar e/ou simplesmente sair do ambiente doméstico. Pensando nessa mudança cultural, é preciso que o mercado hoteleiro entenda as principais preferências desse público:

• Estrutura

Um dos principais diferenciais que costumam chamar a atenção dos nômades são as estadias que contam com uma estrutura completa de cozinha equipada, sala e até mesmo lavanderia. Além de garantir mais conforto também é uma forma de economizar, já que é possível preparar suas próprias refeições e não depender de serviços externos para atividades de rotina, como lavar roupas. Para Davi DeCampos, empreendedor do ramo da moda e nômade digital há mais de 5 anos, a prioridade é sempre estar em lugares com acesso à internet e sinal de telefone, mas também acredita ser importante se sentir confortável no local escolhido para a hospedagem além de contar com toda a estrutura necessária.

• Tecnologia

Com o estilo de vida baseado em tecnologia, os nômades digitais buscam estadias que condizem com suas necessidades. Hospedagens que oferecem Wi-Fi de alta velocidade, reservas descomplicadas e check-in e check-out online e flexíveis estão entre os preferidos desse público .

• Localização

Os nômades digitais preferem as grandes cidades e as capitais. Isso porque elas oferecem a infraestrutura necessária para realizar trabalhos remotos e a comodidade de ter diversos serviços ao seu alcance. O principal exemplo no Brasil atualmente é o Rio de Janeiro, a primeira cidade da América do Sul a se tornar um polo do Nomadismo Digital. Além de ser conhecida como a “cidade maravilhosa” e atrair muitos turistas, o Rio também é um dos principais centros econômicos do Brasil.

• Imersão na Cultura Local

Em um artigo publicado em maio de 2020, a pesquisadora Olga Hannonen constatou que os nômades buscam uma imersão na cultura local de cada lugar por onde passam. “Cultura não é só conhecer o museu, a praia ou a rua comercial daquele bairro ou cidade. A essência do lugar você conhece quando vive a realidade local, acredito que o tempo mínimo para conhecer melhor a cultura do país, cidade ou até mesmo do bairro são de pelo menos duas semanas”, conta Anna Mary, educadora física e nômade digital que está há um mês vivendo em Itacaré, na Bahia.

A Casai, startup latino americana de hospedagem inteligente, é um exemplo desse novo mercado hoteleiro voltado para os nômades digitais. Para Luiz Mazetto, diretor geral da proptech no Brasil, a pandemia apenas acelerou uma tendência que já vinha ocorrendo nos últimos anos, o chamado bleisure. “O desenvolvimento de novas tecnologias e a popularização do trabalho remoto só tendem a aumentar o interesse pelo nomadismo digital nos próximos anos e a indústria de turismo deve entender e se adaptar às necessidades desse público”, explica.

Localizados nos melhores bairros das principais capitais do Brasil e México, os apartamentos da Casai oferecem um novo conceito de hospedagem, unindo o conforto de uma casa com as amenidades de um hotel. Além da estrutura completa, toda a experiência é baseada em tecnologia. As unidades são equipadas com Wi-Fi de alta qualidade, smart locks e dispositivos inteligentes e os hóspedes contam com atendimento personalizado em inglês, espanhol e português via concierge digital disponível todos os dias para resolver qualquer problema, dúvidas ou preocupações.

A fim de proporcionar uma experiência completa aos seus hóspedes, a Casai oferece a possibilidade de imersão na cultura local de cada país, cidade ou bairro, tanto por meio dos Neighbors – iniciativa da Casai onde moradores locais fazem recomendações de passeios e experiências pelas cidades que ficam disponíveis no próprio site da startup -, quanto pelo design de cada unidade, que é pensado com elementos especiais que representam um pouco do local onde se está hospedado.

Tags: bleisure, digitais, nômades, officeless

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