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iFood hackeado e usuários se perguntam, meus dados e cartões estão seguros?

O consumidor está cada vez mais preocupado com a forma como as empresas lidam com seus dados pessoais e as preocupações são válidas, principalmente pelo aumento significativo da quantidade de ciberataques. Como por exemplo, o ataque hacker que atingiu o aplicativo de delivery iFood anteontem, 02 de novembro, causando a mudança de nomes de restaurantes para declarações políticas. O iFood confirmou que o problema foi causado por um funcionário e afirmou que os dados dos clientes e de entregadores não foram comprometidos. Segundo a empresa, informações como cartões de crédito e credenciais ficam salvas no aparelho do próprio cliente e não ficam salvas em servidores.

De acordo com João Drummond, CEO da Crawly, empresa especialista em automação e coleta de dados, que atua 100% de acordo com a LGPD, uma empresa que protege dados dos seus clientes gera credibilidade.

“Hoje é impensável uma organização se desenvolver sem o uso de dados. E, entendendo a importância dessas informações surgiram leis regulatórias para sua proteção, principalmente de clientes. No entanto, informações geradas e armazenadas por terceiros e fornecedores também devem ser levados em consideração”, garante.

Para ajudar corporações nesse processo, o especialista reuniu algumas dicas valiosas para melhorar a proteção de dados na sua empresa:

1 – Contratar empresas sérias que fazem captação de dados para fins específicos e que não armazenam essas informações é essencial, pois isso garante a adequação dentro da LGPD.

2 – No que diz respeito às empresas é preciso se questionar: quais dados são mais valiosos para a sua organização? Não seria possível acessar as fontes em tempo real para não precisar armazenar nada?

3 – Dados sensíveis como números de cartão de crédito ou de documentos importantes devem ser tratados com preocupação extra. Ao criptografar essas informações, garante-se que agentes externos não consigam ler os dados, mesmo que tenham conseguido chegar a eles.

4 – As empresas além de protegerem seus dados tem que proteger dados dos clientes para se adequar a lei LGPD. Os termos devem esclarecer o usuário a respeito do armazenamento dos dados e de suas respectivas finalidades, além de conter a autorização dos titulares (cláusula de consentimento) para manter os dados registrados e se os dados serão compartilhados com terceiros, informando quem terá acesso às informações.

5 – Invista em sistema de proteção de dados. Com certeza você já viu diversas versões de uma planilha com dados sensíveis espalhada entre os setores da empresa. Isso é um exemplo claro do risco de vazamento de dados sensíveis que ferem a LGPD.

Com o crescimento das vendas do e-commerce as empresas que não tinham ainda colocado o tema no topo das prioridades precisam pensar sobre o assunto, e usar a tecnologia para proteger os dados da empresa e dos clientes.
Tags: cibersegurança, iFood

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