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Como transformar nossa jornada para a nuvem em uma obra de arte

Se a nuvem é nossa tela e a arquitetura é nossa obra de arte, é melhor você ter um esboço claro! Esboçar é possivelmente a atividade em que os artistas passam a maior parte do tempo. Nos coloquemos por alguns minutos no lugar de um pintor: ele sabe que cada ideia e cada inspiração em sua mente tem o potencial de ser uma grande obra de arte. No entanto, ele também tem muito claro que a única forma de modular essa inspiração é por meio de esboços, que evoluem a cada tentativa e, na sua versão final, tornam-se a garantia de que cada traço na tela transformará essa inspiração em sua obra-prima, também conhecida como opus magnum.

 

É possível que poucos de nós que estamos neste mundo da tecnologia hoje sejamos grandes pintores ou escultores, no entanto, estamos planejando e desenhando o tempo todo. Fazemos isso para definir como incorporar uma nova solução em nossas arquiteturas de TI, analisamos como otimizar as despesas em tecnologia, como deixar nossos usuários felizes e, mais recentemente, descrevemos como aproveitar a nuvem pública como o próximo marco na modernização digital de nossas empresas.

 

Neste último rascunho, devo admitir que muitos de nós começamos a sofrer, principalmente pela rapidez com que se espera que o tenhamos pronto. Infelizmente, ao tentarmos ir nessa velocidade, é mais provável que erremos, ou pior ainda, vamos omitir algo que pode ser um fator chave de sucesso diante desse grande desafio.

 

Imagine a seguinte situação, devemos migrar para a nuvem rapidamente e para isso devemos:

 

  1. Repensar todo o modelo de governança de TI de nossa organização.
  2. Ter o conhecimento e a experiência adequados para fazê-lo de uma forma simples.
  3. Aprender tudo novamente, desde os conceitos básicos de criação de uma máquina virtual (VM) até arquiteturas modernas para microsserviços. Esse enorme desafio só se torna mais complexo quando pensamos que cada nuvem faz as mesmas coisas, mas de maneiras diferentes.
  4. Cumprir os compromissos de consumo de nuvem.
  5. Criar um modelo de segurança.

 

Todos esses passos são igualmente importantes, não há discussão. No entanto, delinear corretamente o último desafio pode ser o elemento com potencial para se tornar o Leonardo da Vinci da história ou, pelo contrário, ter perdido esforços de tempo, custos e reputação que, sem dúvida, impactarão da pior maneira em nossas organizações.

 

Felizmente, graças ao modelo de responsabilidade compartilhada que temos hoje, podemos garantir que um projeto na nuvem tenha potencial para chegar à sua melhor versão. Esse modelo deixa absolutamente claro onde termina a responsabilidade da nuvem pública e começa a responsabilidade do cliente. E é nessa parte de nós como usuários, trabalhando lado a lado com provedores de nuvem pública, onde especialistas em soluções de segurança simplificarão e melhorarão os padrões de proteção, fazendo com que os projetos se consolidem como verdadeiras obras de arte.

 

É indiscutível que o uso da nuvem desempenha um papel muito importante na modernização e inovação que podemos injetar em nossas organizações. No entanto, inevitavelmente implica uma expansão da superfície de ataque onde nosso “perímetro” se tornou quase imperceptível. Isso cria não apenas uma superfície de ataque maior, mas também uma superfície de ataque heterogênea e dinâmica que nosso esboço não pode deixar de considerar.

 

Inovar sem levar em conta a segurança pode fazer com que todo o nosso trabalho e o sucesso de uma empresa desmorone diante de um ataque ou de uma falha de segurança detectada. Uma vulnerabilidade descoberta ou, pior ainda, um ataque, pode nos fazer perder ativos muito importantes para a empresa e afetar fortemente nossa marca e nossos clientes.

 

Com tudo isso em mente, quero incentivá-los a reservar um tempo para planejar, esboçar e redesenhar. Dedicar um tempo para criar a melhor versão de nossas empresas na nuvem pública valerá a pena para sua organização ao longo do tempo. E, claro, isso os aproximará de alcançar sua próxima obra-prima.

 

 

Por: Carlos Robledo, gerente de Desenvolvimento de Negócios em Nuvem da Fortinet para América Latina e Caribe

 

Tags: arte, jornada, nuvem

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